sexta-feira, março 31, 2006
ponto de vista
por Sílvia Alves às 16:44 0 comentários
momento
"Tu mereces-me ainda que tantas vezes possa parecer que não e ainda que, enfim, tenho que concordar contigo, não é?, estejas sem estar e eu te seja sem te ter e até pense que me odeie sem saber muito bem o que é que isso quer dizer." (de alguém que não eu...mas servi-me das palavras sem pedir autorização)
por Sílvia Alves às 12:45 1 comentários
extinção
o corpo permanecia estendido sobre o peito onde adaga embocou
a gema fecunda continuava intacta
apenas a adaga abateu a existência
a última adaga. a que porfiava em permanecer fiel.
o amor baixou pela garganta empurrado pelo naco do sangue
o amor confundiu-se no sangue.
um naco de sangue e amor afundou-se no horizonte
por Sílvia Alves às 00:57 0 comentários
quinta-feira, março 30, 2006
domingo, março 26, 2006
Anti monotonia
Desce a calçada de cabeça levantada e no dorso um ror de anos.
A descer sempre até à avenida pelo mesmo atalho e a virar à direita até ao 52.
Agora de cabeça levantada e, se for preciso, de olhos fechados.
Há que ensinar o corpo e libertar o resto…
por Sílvia Alves às 07:04 1 comentários
Poema de amor
"As palavras verdes só são azedas se
amadurecidas na página
entregues a uma branca corrosão
do tempo
vamos por isso ceder à impaciência e
provar na primavera
o amargo fruto em flor
que vale mais
esta palavra verde ainda
do que qualquer sinónimo
,
meu amor."
Rita T. Duarte in Cerejas
por Sílvia Alves às 03:28 0 comentários
sábado, março 25, 2006
Cabelo
Os meus cabelos furtados e fruídos relembram épocas
de epopeias melancólicas…
Do delírio ressurge a insólita desordem.
A perversidade recomeça num outro canto, para lá do Oriente.
Resta-me aguardá-la. E que seja breve!
por Sílvia Alves às 02:09 0 comentários
sexta-feira, março 24, 2006
Oiço
por Sílvia Alves às 22:05 0 comentários
o rio
"Amar-te é vir de longe,
descer o rio verde atrás de ti,[...]"
Pedro Tamen
por Sílvia Alves às 20:33 1 comentários