O feminino é o género no qual me incluo não por opção mas por vontade do destino.
Cada um é para o que nasce!
Desde sempre que os valores associados à condição feminina são sombrios, deformados, duvidosos e altamente corrosivos para a própria categoria. Disto, as mulheres, na sua maioria, ainda não se aperceberam e o mais estranho é serem as próprias mulheres a manipular toda esta teia.
A mulher, durante séculos, viveu confinada aos mandamentos da lei do macho mas, por incrível que pareça, ela própria alimentava essa lei. Senão vejamos, era à mulher que estava destinada a educação dos filhos e ela teria o poder absoluto de, em casa, não fazer a diferença entre géneros. Educar de forma igual seria um trunfo de consequências indispensáveis a um futuro de igualdade entre os sexos. Mas é nesta base que reside a dúvida. Será que a mulher alguma vez quis essa igualdade? Será que lhe interessa perder o poder ilícito que tem vindo a exercer e assumir o poder equilibrado que seria lícito numa igualdade entre sexos? Esse poder exige liberdade e a liberdade exige responsabilidade. O poder legítimo exigiria então responsabilidade. A responsabilidade dos actos e consequentemente dos resultados. E isto é duro. Acabar-se-ia o poder da vítima. Acabar-se-iam os enganos e desenganos. E claro que para os homens também não seria confortável. Mas que diabo, será que é confortável ser o mau da fita a vida toda? O hábito faz o monge, e eles vestem-no regularmente! Mas afinal quem lucra com tudo isso?
As mulheres são as figuras do diabo. São as que aguentam com as piores reputações. Na boca dos homens foram sempre, ora mães, ora devassas. Na boca das próprias ou traem os maridos ou atraem os maridos das outras e são sempre elas a jogarem a primeira pedra. Mas o certo é que nem este fardo de perversas as impeliu a mudarem o rumo das coisas. Será esta uma luta genética pela sobrevivência da espécie? Acobertar o macho e extinguir a concorrência?
Dá que pensar! E é necessário que se pense mais sobre as coisas e de forma mais séria porque, afinal, o ser humano nisso é um bocadinho diferente das outras espécies.