quarta-feira, dezembro 26, 2007

AS MULHERES
[a tolerância das mulheres é uma espécie de banho-maria em que cozinham a permanência dos homens perpetuamente]
A Estalajadeira de Goldoni
Encenação António Durães
Produção CTB
a ler:
O Mexerico, Roland Barthes
in Fragmentos de um Discurso Amoroso
Edições 70, pág. 192

segunda-feira, dezembro 03, 2007


[ainda que muito verde]

quinta-feira, novembro 08, 2007

[reflectere]

sexta-feira, outubro 26, 2007

Hoje, estou farta de mim.Hoje, queria ser um figo maduro.

sexta-feira, outubro 19, 2007



era uma vez.......

sábado, outubro 13, 2007



Não voltarei aos lugares onde já fui feliz.

domingo, outubro 07, 2007

a partir de uma fotografia de Henrique Toscano

"Ser uma coisa evidente é ficar reduzido a quase nada."

Teixeira de Pascoais

sexta-feira, outubro 05, 2007






[quando uma coisa não é a outra]

quarta-feira, outubro 03, 2007

[a minha querida Kodak]

¿terá "guardados" beijos clandestinos?

Porto, 2007

terça-feira, setembro 25, 2007

é a polaroid de algumas polaroides. e eu gosto...


"Falta a luz dos teus olhos na paisagem: / O oiro dos restolhos não fulgura. / Os caminhos tropeçam, à procura / Da recta claridade dos teus passos. / Os horizontes baços / Muram a tua ausência. / Sem transparência, / O mesmo rio que te reflectiu / Afoga, agora, o teu perfil perdido. / Por não te ver, a vida anoiteceu / À hora em que teria amanhecido...."
é parte de um poema do Senhor Torga. e eu também gosto...
....

segunda-feira, setembro 24, 2007

um parvo nunca vem só
porque amanhã também é domingo
[........]

o domingo é para os parvos









sábado, setembro 22, 2007

diria sempre:


FAZES-ME FALTA
[ainda que te matasse agora]

quinta-feira, setembro 20, 2007

isto é um 53
para a franksy

my lomographic

terça-feira, setembro 18, 2007

as laranjas nunca foram da cor do sol



domingo, setembro 09, 2007

"Hoje, nem a vida me foge, nem eu fujo;"
miguel torga
Foto de Henrique Toscano

quinta-feira, agosto 30, 2007


GOSTO DE TI
E/OU
NÃO GOSTO DE TI

EU NÃO ESTOU CARENTE.
EU NÃO ESTOU CARENTE DE CARÊNCIA DESSAS COISAS DE ESTAR CARENTE NEM NADA.
EU QUERIA ERA QUE ME LEVASSEM A PASSEAR.
É ISSO!
.
.
EU QUERO VERDE.

quarta-feira, agosto 29, 2007

"SINTO O MEDO DO AVESSO"
Miguel Torga

Fotografia de Henrique Toscano

segunda-feira, agosto 27, 2007

SAUDADE

"Não digas, / Não acenes, / Não te lembres. / Que se mantenha mudo, hirto e sem memória / O nosso adeus eterno. / E que o poeta, do seu negro inferno, / Cante como puder / A trágica aventura de encontrar / E perder, a sonhar, / O teu aberto corpo de mulher."
Miguel Torga
Coimbra, 26 de Março de 1971

quinta-feira, agosto 02, 2007

[they think they catsh me (!)]
.

WATER PRISON

segunda-feira, julho 16, 2007

365 days before
[between yesterday and today]

my holga and I, 2006

terça-feira, julho 10, 2007

XXVII

malmequeres de plástico

ou

[XXVIII]

Paradela da Cortiça, Arganil, 2006

Orbit 360F


[Nenhuma morte apagará os beijos
e por dentro das casas onde nos amámos ou pelas ruas
clandestinas da grande cidade livre
estarão para sempre vivos os sinais de um grande amor,
esses densos sinais do amor e da morte
com que se vive a vida.]
Joaquim Pessoa, in Amor Combate


domingo, junho 17, 2007

[povoamento]

No teu amor por mim há uma rua que começa
Nem árvores nem casas existiam
antes que tu tivesses palavras
e todo eu fosse um coração para elas
Invento-te e o céu azula-se sobre esta
triste condição de ter de receber
dos choupos onde cantam
os impossíveis pássaros
a nova primavera
Tocam sinos e levantam voo
todos os cuidados
Ó meu amor nem minha mãe
tinha assim um regaço
como este dia tem
E eu chego e sento-me ao lado
da primavera.

Ruy Belo in Aquele Grande Rio Eufrates

sexta-feira, junho 15, 2007

por que é que os homens verdes
.
desaparecem no nevoeiro?



never be back!

quinta-feira, junho 14, 2007

por que mal me queres tanto?!

why daisy me so?

quarta-feira, junho 06, 2007

undomesticated foot

TO BE FRIENDTO KEEP MYSELF UP
TO BE ALIVE

terça-feira, junho 05, 2007

A day in Milan

MY WORK

segunda-feira, junho 04, 2007

OBSTINAÇÃO

Se te deitas sobre as minhas mãos e te agarras às marcas que o tempo estampou nelas… podes cair e sabes…Foi esse mesmo tempo que fez oxidar o ferro que trazes na mão.
Chega-te mais à luz para que te possa ver melhor. Assim está bem!
Afinal também tens olhos com pestanas compridas quando te ris como eu, como se nada fosse.
Prefiro que tudo isso ganhe sentido quando for a hora. Há de bastar o dia.
Mesmo que lá não estejas para me ver chorar, nesse dia chorarei com lágrimas pretas como as águas do teu lago.
Bastará o dia... Bastará o dia... Bastará o dia...
Há sempre uma mentira em cada dente à espera que a verdade saia para a matar, ali a sangue frio.
Sou eu agora que me deito sobre ti, calada. Guia-me só. Eu vou.
Vou ao teu copo, pela tua mão, provar o néctar duma cereja inteira.

domingo, junho 03, 2007

21 de Maio de 2005

A cama está desamarrada no meu quarto
A gata dorme agarrada ao filho ainda transparente
Pelos buracos abertos na parede nascem gatos adultos e mortos
Ensanguentados e cobertos de pelagem multicolor
Tapo as fendas abertas por detrás do guarda-fatos
Mas eles continuam a invadir o quarto hermeticamente fechado
São aos milhares
A gata geme
Quer expelir o filho cru
A notícia acontece aos poucos
Levo horas nisto (a tirar gatos do meu quarto)
Depois a aflição
A dor fetal
As entranhas aparecem
O sangue visceral ocorre lento mas eficaz
O bicho respira
Finalmente mama, sôfrego, até adormecer.

segunda-feira, abril 23, 2007


o belo a subjectividade a globalização

Canton [Guangzhou], China, 2007

sexta-feira, abril 06, 2007

ESPECTROS

"A morte voltou para a cama, abraçou-se ao homem e, sem compreender o que lhe estava a suceder, ela que nunca dormia, sentiu que o sono lhe fazia descair suavemente as pálpebras. No dia seguinte ninguém morreu."
José Saramago in As Intermitências da Morte

sábado, março 17, 2007

Setembro de 1974

Era tempo de cravos e de liberdade.
Eles acorrentaram a menina e forçaram-na a cortar o bolo do seu aniversário.
Ela não estava lá...

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

[Já passava muito das cinco da tarde. As molas eram de madeira e delas pendia a peça mais privada do gavetão de cima. Estava ainda molhada. A noite apercebia-se clara mas o orvalho da manhã seria fatal.]

quinta-feira, fevereiro 08, 2007


"Todos os Cogumelos são comestíveis,
alguns só uma vez! "

sábado, janeiro 27, 2007

white swan

Lucerne, 2005

[queria ser um cisne para descansar sobre as águas]