segunda-feira, agosto 27, 2007

SAUDADE

"Não digas, / Não acenes, / Não te lembres. / Que se mantenha mudo, hirto e sem memória / O nosso adeus eterno. / E que o poeta, do seu negro inferno, / Cante como puder / A trágica aventura de encontrar / E perder, a sonhar, / O teu aberto corpo de mulher."
Miguel Torga
Coimbra, 26 de Março de 1971

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