segunda-feira, abril 10, 2006

sem título

os olhos líquidos
fundos
negros
parados
memórias portáteis
vazio
de um negro muito negro

febre que me adormece os sentidos
no sabor de um beijo
esquecido
memórias de ti
e das tuas mãos na minha pele
esquecidas

encerro os olhos
esquecidos
em ti
esquecido
de mim
vazio

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