uma história ainda sem título
Hediondo estava sentado na concavidade escura que havia por debaixo dos degraus que levavam à entrada do museu. Chamava-se Hediondo porque a sua mãe o tinha conhecido numa noite de terrível tempestade.
«Hoje é dia de coisas simples.» pensou. E enroscou-se ainda mais em si mesmo. Quando os dias passavam por ele assim, Hediondo inventava coisas. Das que inventava, havia algumas que lhe faziam lembrar a casa ensolarada onde vivera na infância. «Caracol unicórnio com vinte patas que anda à velocidade da luz» pensou. Mas de nada lhe servia andar a inventar bichos novos e ainda por cima lhe abria o apetite da perversidade.
«Hoje é dia de coisas simples.» pensou. E enroscou-se ainda mais em si mesmo. Quando os dias passavam por ele assim, Hediondo inventava coisas. Das que inventava, havia algumas que lhe faziam lembrar a casa ensolarada onde vivera na infância. «Caracol unicórnio com vinte patas que anda à velocidade da luz» pensou. Mas de nada lhe servia andar a inventar bichos novos e ainda por cima lhe abria o apetite da perversidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário