verter a língua
concubinar as palavras
em vómitos viscosos de sangue
de voz num sopro quente
carne crua por dentro da boca
investigar a noite
dentro do corpo
a noite dos dias todos
no estômago
nas veias negras
encontrar a luz que fere os olhos
por dentro
por dentro da terra quente do corpo
perscrutar o sonho
de um sonho
numa camélia viva
como a água rubra
a água das veias que se misturam
na morte
de uma camélia viva
quarta-feira, maio 24, 2006
Inquietação
por Sílvia Alves às 02:11
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